
Publicidade e Propaganda convida PepsiCO para conversa sobre mercado de trabalho
Publicidade e Propaganda convida PepsiCO para conversa sobre Mercado de Trabalho Por Álvaro de Melo,
Por Álvaro de Melo, professor de Publicidade e Propaganda da Fasam.
Neste post você aprende sobre os modelos mais conhecidos e praticados pelo mercado, e já descobre qual melhor atende ao seu cliente, ou seja, o anunciante. Já vimos em um post anterior o que é um briefing e qual a importância da sua função. Hoje vamos entender quais são os itens que os compõem, porém, vale ressaltar que, teoricamente, “briefing significa a passagem de informação de uma pessoa para outra, especialmente do anunciante para o executivo de atendimento e deste para os demais profissionais envolvidos no processo” (SAMPAIO, 2003, p.284).
Ou seja, entende-se como briefing às informações gerais do trabalho de comunicação – publicidade e propaganda; relações públicas; promoção de vendas; etc. – e que trazem instruções, no qual o cliente fornece à agência, para orientar os trabalhos. É com base neste documento, e complementado com as informações de pesquisa, que podemos esboçar o planejamento publicitário.”
Existem vários modelos de briefing que podem ser trabalhados em uma agência, porém, aqui, vamos trazer os modelos que encontramos nos melhores títulos de livros em comunicação, dentre eles podemos encontrar autores clássicos da área, como: Correa (2006); Sampaio (2003) e, por fim, Sant’Anna (2002). Observa-se que há um consenso entre as definições dos autores citados, todos concordam que o briefing é um conjunto de informações sobre o cliente, porém, cada um trabalha com uma estrutura diferente, outros com informações mais objetivas, outros com informações mais detalhadas.
A seguir, seguem três modelos de briefing adotados pelo mercado de trabalho.
Este é um clássico da Publicidade. É um tipo de briefing prático, direto e objetivo. Trata-se de um modelo que busca responder cinco questionamentos fundamentais para o job:
Neste primeiro modelo, percebemos que o primeiro item diz respeito ao que deve ser ofertado pela marca, ou seja, um ‘produto, serviço, sistema ou instituição (marca)’. O segundo item foca no estudo do ‘público alvo’. O terceiro tópico foca na ‘distribuição do que está sendo ofertado’, ou seja a ‘praça’ de trabalho do mesmo. Em ‘quando’ podemos verificar que se trata do ‘período de campanha’. Por fim, em ‘como estamos vendendo’, as informações ceram tanto no ‘estudo do mercado’ no qual o nosso produto/marca está inserido, bem como tem sido trabalhado a comunicação do mesmo.
O modelo apresentado por Sampaio descreve o produto a ser anunciado, o mercado em que ele atua, os objetivos e as estratégias, confira:
– Presente
– Potencial
– Do produto/ serviço
– Da categoria
– Do mercado total
– Regionais (geográficas)
– Sazonais
– Participações no share-of-voice (quanto cada empresa/marca aparece no mercado através da propaganda e outras formas de comunicação)
– Estratégias de marketing dos principais concorrentes
– Objetivos (percebidos) da propaganda (promoção, RP, merchandising etc.) dos principais concorrentes.
– Imagem dos principais concorrentes
– Disponíveis
– Regulares (que podem ser compradas)
– Ad Hoc (que podem ser encomendadas)
– Do produto/ serviço
– Da concorrência
– Potenciais
Os itens a seguir se aplicam a cada um dos três grupos definidos acima, quando essa separação tiver sentido no caso especifico.
– Formais
– Informais
– Dentro da casa/empresa
– Fora da casa/empresa
– Preço
– Qualidade
– Utilidade
– Conveniência
– Volume
– Valor
– Participações (share-of-market)
– Ampliação do mercado
– Rentabilidade
Neste segundo modelo, de Sampaio (2003), percebemos que todos os itens contemplados no modelo de Sant’Anna (2002) também estão aqui, porém item a item, detalhados. Este segundo modelo é mais completo e aprofundado, deixando mais claro cada informação por estar dividido em tópicos e sub-tópicos, porém isso não dispensa a importância do primeiro modelo; são propostas diferentes. Vale reforçar que o atendimento que o propõe a desenvolver possui flexibilidade para escolher quais pontos deste modelo ele precisa seguir, não sendo estritamente obrigatório obedecer a todos os tópicos pois cada empresa exigirá uma adequação de acordo com suas necessidades.
Roberto Corrêa organiza seu modelo de briefing em 12 pontos a serem descritos, compreendidos e trabalhados pela equipe de publicitários e publicitárias:
O modelo de Correia (2006) é um dos mais utilizados pelo mercado; simples e completo, ele contempla todos os tópicos gerais encontrados no modelo de Sampaio (2003), e os assuntos gerais do modelo de Sant’Anna (2002). O terceiro modelo é íntegro e, ao mesmo tempo, sucinto o suficiente para desenvolver com excelência o trabalho de comunicação. Uma escolha bem prática e já difundida pelo mercado.
Agora que você já conhece os principais modelos de briefing que temos a disposição para a prática do trabalho de comunicação, já pode capitanear seus clientes e organizar as informações que darão um trabalho de sucesso em Publicidade e Propaganda; Relações Públicas; Força de Vendas; Promoção de Vendas; Merchandising; entre outros. Quer aprender mais sobre o assunto? Então venha estudar com a gente!
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